No que diz respeito à variação mensal, os preços aumentaram 0,4% em agosto, em linha com as expectativas do mercado e superior aos 0,2% registrados em julho.
Contudo, a inflação subjacente, que exclui os preços voláteis dos alimentos e da energia, teve uma queda de 3,9% em relação ao ano anterior, em comparação com os 4,3% registrados em julho. Esse foi o valor mais baixo dos últimos dois anos.
Além disso, o índice de preços ao consumidor (IPC), outro indicador importante da inflação, também apresentou aumento em agosto, atingindo 3,7% em termos anuais. No entanto, a inflação subjacente nesse índice mostrou uma queda.
Os gastos nos lares tiveram uma alta de 0,4% no mês passado, porém, foi menor do que o crescimento de 0,9% registrado em julho.
Esses dados sobre a inflação nos Estados Unidos foram divulgados após a última reunião do Federal Reserve, na qual o Banco Central mostrou-se menos otimista em relação à trajetória da inflação. Além de manter as taxas de juros nos níveis mais altos dos últimos 22 anos, o Fed antecipou um aumento adicional antes do final do ano e projetou que os índices de inflação permanecerão elevados até 2024.
Espera-se que a inflação atinja a meta de 2% anual do Federal Reserve em um ritmo mais lento do que o previsto, principalmente devido ao aumento dos preços do petróleo em todo o mundo.
Em resumo, a inflação nos Estados Unidos teve um novo aumento em agosto, impulsionada pelos preços da gasolina. No entanto, a inflação subjacente diminuiu, indicando uma possível desaceleração dos preços. Esses dados reforçaram as preocupações do Federal Reserve em relação à trajetória da inflação e podem influenciar suas decisões futuras sobre as taxas de juros.