Elon Musk critica apoio da Alemanha a ONGs que resgatam migrantes no Mediterrâneo e causa polêmica com partido de extrema-direita

O bilionário Elon Musk expressou críticas ao apoio da Alemanha a ONGs que resgataram migrantes no Mediterrâneo. Em uma postagem feita em sua conta nas redes sociais, o empresário compartilhou uma mensagem favorável ao partido de extrema-direita alemão AfD, questionando se a opinião pública alemã estava consciente desse apoio.

As críticas de Musk surgiram em meio a um debate político acalorado na Alemanha, que se prepara para eleições regionais na Baviera e em Hesse, marcadas para o início de outubro. O assunto central desse debate é a questão da recepção de refugiados e o avanço do partido AfD nas pesquisas.

Em resposta às críticas de Musk, o ministério alemão das Relações Exteriores publicou uma mensagem afirmando que o resgate de vidas é uma ação de salvamento e não deve ser questionada. Além disso, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, também reclamou do financiamento fornecido pelo governo alemão a organizações que ajudam os migrantes no mar, alertando que seu país não deseja receber mais migrantes salvos por ONGs estrangeiras.

Musk não se deteve em suas críticas, acrescentando que o transporte de uma grande quantidade de imigrantes ilegais para a Itália por parte da Alemanha pode ser considerado uma violação da soberania italiana, chegando até mesmo a mencionar a possibilidade de uma invasão.

O apoio da Alemanha a ONGs que realizam resgates de migrantes no Mediterrâneo tem gerado polêmica e divisões na opinião pública. Com o crescimento do partido AfD e sua perspectiva de obter um apoio recorde nas próximas eleições, a questão da imigração tem se tornado um tema central do debate político no país.

Elon Musk, fundador da fabricante de carros elétricos Tesla e da SpaceX, não é a primeira personalidade influente a se posicionar sobre essa questão. O debate sobre a imigração e o resgate de migrantes no mar continua a ser um tema sensível, despertando opiniões divergentes e desafiando governos e organizações humanitárias a encontrarem soluções que conciliem a segurança e os direitos dos migrantes.

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