A fonte não forneceu detalhes sobre a identidade dos ex-detentos nem sobre as condições da libertação. Segundo informações da imprensa na época, os militares foram presos por supostamente planejarem sabotar as eleições daquele ano e também por planejarem um atentado contra o presidente Nicolás Maduro. O caso ficou conhecido como “operação armagedon”.
A ONG Foro Penal, que incluía o grupo de militares em seu registro de mais de 280 “presos políticos”, os acusou de “crimes contra o decoro militar”. Enquanto aguardavam o início do julgamento, alguns familiares dos militares denunciaram problemas de saúde enfrentados por eles. Há uma semana, a advogada Lilia Camejo relatou que pelo menos dois detentos haviam iniciado uma greve de fome.
Até o momento, o governo não se pronunciou sobre o caso. Segundo a pré-candidata opositora Delsa Solórzano, entre os militares liberados estão Luis de la Sotta, Carlos Macsotay, Ruperto Molina, Ricardo González, Antonio Scola, Gustavo Carrero e Elías Noriega.
É importante destacar que o governo venezuelano já denunciou outros planos de tentativa de golpe. No entanto, informações concretas sobre o motivo da detenção dos militares e sobre as evidências que os incriminaram não foram divulgadas.
Esta notícia é apenas mais um acontecimento entre as diversas tensões políticas vivenciadas pela Venezuela nos últimos anos. O país enfrenta uma grave crise econômica e social, com uma forte polarização política entre o governo e a oposição. Nesse contexto, casos como o dos oito militares libertados ganham destaque e reforçam as discussões sobre a atual situação do país.
O desenrolar dessa história e a repercussão da libertação dos militares ainda devem render muitas discussões e análises sobre o contexto político atual no país. Resta aguardar mais informações e posicionamentos das autoridades para entender melhor os desdobramentos dessa questão.