A principal suspeita é de que o clima tenha sido o responsável pelas mortes. O calor intenso e a seca histórica dos rios na região podem ter afetado os peixes e os mamíferos aquáticos, levando à sua morte em grande quantidade.
O ICMBio está reforçando suas ações para identificar as causas dessas mortes e adotar medidas para proteger as espécies ameaçadas. Veterinários e servidores do Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA) e da Divisão de Emergência Ambiental do órgão foram enviados para Tefé.
Além disso, o ICMBio conta com apoio do Ibama, da Rede de Encalhe de Mamíferos Aquáticos da Região Norte (Remanor), da ONG WWF-Brasil e do governo do Amazonas para investigar o caso.
O Instituto Mamirauá divulgou um alerta à população local sobre o problema. Segundo a entidade, ainda é cedo para afirmar a causa exata das mortes, mas os especialistas acreditam que elas estão relacionadas ao período de estiagem e ao aumento da temperatura da água do Lago Tefé, que em alguns pontos está ultrapassando os 39°C. Portanto, é recomendado que a população evite o contato recreativo com a água do lago.
Antes da chegada do ICMBio, o Instituto Mamirauá e outras ONGs já estavam se organizando para responder ao problema. Até o momento, já foram destinados R$ 100.000,00 para a ação.
Essa mortandade de botos na região de Tefé é um evento extremo e preocupante, pois coloca em risco a biodiversidade e o equilíbrio do ecossistema aquático. É fundamental que as autoridades competentes ajam rapidamente para identificar as causas dessas mortes e tomar as medidas necessárias para proteger essas espécies ameaçadas.
