Empresário conhecido como Pai da Soja não responde a questionamentos em sessão sobre atos golpistas, protegido por habeas corpus.

O empresário Argino Bedin, conhecido como Pai da Soja em Mato Grosso, compareceu à Comissão Parlamentar de Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, porém, não respondeu aos questionamentos dos parlamentares. Ele estava amparado por um habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que garantiu o seu direito de não responder a perguntas que pudessem incriminá-lo.

Bedin foi convocado por estar na lista de suspeitos de financiamento dos atos golpistas que aconteceram após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Esses atos envolveram bloqueio de rodovias e acampamentos em frente a quartéis, onde clamavam por um golpe militar no Brasil.

Segundo o requerimento do deputado Carlos Vera (PT/PE), aprovado na CPMI, Argino Bedin é um latifundiário sócio de nove empresas e teve suas contas bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes. Durante a sessão, a relatora da Comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), mencionou os alertas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que apontaram o envio de 272 caminhões para Brasília logo após o resultado das eleições, sendo 16 de propriedade de Bedin ou de membros de sua família.

Eliziane também citou uma série de atos violentos ocorridos em Sorriso, cidade onde se localizam as fazendas de Bedin, todas próximas à BR-163. A relatora informou que no dia 5 de novembro a Abin alertou que 180 caminhões provenientes da cidade de Sorriso estavam se direcionando para Brasília. Além disso, ocorreram tentativas de explosão da BR-174 em Comodoro, em Mato Grosso, e ataques a uma concessionária em Lucas do Rio Verde, cidade vizinha de Sorriso.

Eliziane ainda ressaltou que a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul (Aprasoja) está entre os grupos ligados ao chamado Movimento Brasil Verde e Amarelo, responsável por convocar manifestações contra as eleições brasileiras. Ela questionou o financiamento dessas manifestações.

Houve também oposição em relação às acusações contra Bedin. O deputado Delegado Ramagem (PL-RJ) defendeu o empresário, afirmando que ele deve ser celebrado por ter construído um império do agronegócio. Já o deputado Filipe Barros (PL-SC) prestou solidariedade a Bedin, argumentando que ele não pode ser responsabilizado pelos atos ocorridos durante as manifestações.

O empresário Argino Bedin, conhecido como Pai da Soja em Mato Grosso, compareceu à Comissão Parlamentar de Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, porém, não respondeu aos questionamentos dos parlamentares. Ele estava amparado por um habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que garantiu o seu direito de não responder a perguntas que pudessem incriminá-lo.

Bedin foi convocado por estar na lista de suspeitos de financiamento dos atos golpistas que aconteceram após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Esses atos envolveram bloqueio de rodovias e acampamentos em frente a quartéis, onde clamavam por um golpe militar no Brasil.

Segundo o requerimento do deputado Carlos Vera (PT/PE), aprovado na CPMI, Argino Bedin é um latifundiário sócio de nove empresas e teve suas contas bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes. Durante a sessão, a relatora da Comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), mencionou os alertas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que apontaram o envio de 272 caminhões para Brasília logo após o resultado das eleições, sendo 16 de propriedade de Bedin ou de membros de sua família.

Eliziane também citou uma série de atos violentos ocorridos em Sorriso, cidade onde se localizam as fazendas de Bedin, todas próximas à BR-163. A relatora informou que no dia 5 de novembro a Abin alertou que 180 caminhões provenientes da cidade de Sorriso estavam se direcionando para Brasília. Além disso, ocorreram tentativas de explosão da BR-174 em Comodoro, em Mato Grosso, e ataques a uma concessionária em Lucas do Rio Verde, cidade vizinha de Sorriso.

Eliziane ainda ressaltou que a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul (Aprasoja) está entre os grupos ligados ao chamado Movimento Brasil Verde e Amarelo, responsável por convocar manifestações contra as eleições brasileiras. Ela questionou o financiamento dessas manifestações.

Houve também oposição em relação às acusações contra Bedin. O deputado Delegado Ramagem (PL-RJ) defendeu o empresário, afirmando que ele deve ser celebrado por ter construído um império do agronegócio. Já o deputado Filipe Barros (PL-SC) prestou solidariedade a Bedin, argumentando que ele não pode ser responsabilizado pelos atos ocorridos durante as manifestações.

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