“Ela está reagindo a estímulos externos. A princípio, teve uma situação em que o meu pai entrou no quarto, e a enfermeira pediu para ele não se emocionar e falar com a minha irmã. Ele contou que pediu para ela mexer as pálpebras e ela mexeu. Eu também cheguei a falar com ela e ela aparentou se mexer e eu pedi para que ela não fizesse isso, para focar apenas em se recuperar”, disse Dustin Muniz.
Dávine foi internada no Hospital da Restauração em estado grave após o acidente. Ela sofreu traumatismo cranioencefálico e fraturas nos membros superiores. Como parte do tratamento, ela passou por cirurgia e teve um catéter colocado em sua cabeça para acompanhar a pressão intracraniana. Segundo o irmão, o aparelho já foi removido.
“O catéter que estava na cabeça dela foi removido. Os médicos estão observando e esperando a melhora do cérebro dela para podermos saber os próximos passos, como a necessidade da realização de outra cirurgia, por exemplo. Mas torcemos que poderemos só esperar a melhora dela”, revelou Dustin Muniz.
Enquanto isso, o parque Mirabilandia recorreu da liminar obtida pela família de Dávine, que dá um prazo de 24 horas para realizar a transferência da paciente para um hospital particular. No entanto, o irmão de Dávine ressaltou que o pagamento feito pelo parque não cobre todas as despesas e que a expectativa é que eles cumpram com o determinado na liminar até às 16h desta terça-feira.
A Folha de Pernambuco entrou em contato com o Mirabilandia para obter mais informações sobre o recurso da liminar, mas ainda não obteve resposta. A família de Dávine espera que o parque cumpra com as determinações da Justiça o mais rápido possível.
Essa notícia está em atualização e serão divulgadas novas informações em breve.