O Ministério da Saúde indiano reportou seis casos confirmados de Nipah entre os dias 12 e 15 de setembro. Dessas ocorrências, duas resultaram em morte. Os casos foram registrados no distrito de Kozhikode, no estado de Kerala. A OMS ressaltou que, excluindo o primeiro caso, cujas fontes de infecção são desconhecidas, os demais foram provenientes de familiares e contatos no hospital.
O governo indiano adotou medidas de rastreamento e isolamento para conter a propagação da doença. Até o dia 27 de setembro, foram rastreados 1.288 contatos dos casos confirmados, incluindo pessoas de alto risco e profissionais de saúde, que estão em quarentena por 21 dias.
Desde o início do surto, foram testadas 387 amostras, das quais apenas seis deram positivo para o vírus Nipah. A OMS informou que, desde o dia 15 de setembro, não foram identificados novos casos da doença.
O vírus Nipah é transmitido por morcegos frugívoros, que são os hospedeiros naturais. A infecção pode acontecer através do contato com animais infectados ou de uma pessoa infectada. Os sintomas incluem febre alta, vômito e infecção respiratória. Em casos graves, a doença pode levar a convulsões, encefalite e até mesmo ao coma.
É importante ressaltar que o vírus Nipah não possui vacina, por isso, medidas de prevenção e controle são fundamentais para evitar sua propagação. As autoridades indianas continuam monitorando a situação de perto e adotando todas as medidas necessárias para conter o surto.
É essencial que a população esteja atenta aos sinais e sintomas da doença e busque atendimento médico imediato em caso de suspeita. Além disso, é fundamental manter uma boa higiene pessoal, lavando as mãos regularmente e evitando o contato próximo com pessoas infectadas.
A Índia demonstrou eficiência na resposta a esse surto do vírus Nipah, conseguindo controlar a propagação da doença e evitar novos casos. Essa ação rápida e efetiva é fundamental para proteger a saúde da população e garantir um ambiente seguro para todos.
