De acordo com o sindicato, houve uma grande repressão durante a mobilização dos trabalhadores, que acabou resultando na prisão de um dos diretores do sindicato, José Dantas Sobrinho. Além disso, um militante do Movimento Luta Popular também foi detido.
O presidente do sindicato, Weller Gonçalves, afirmou em uma nota que a prisão foi um ato grave e antidemocrático, representando um ataque ao movimento sindical e ao direito de greve. Segundo Gonçalves, a Polícia Militar agiu a serviço da Embraer e contra os trabalhadores, evidenciando a truculência e o autoritarismo da empresa.
Pela manhã, os trabalhadores da Embraer paralisaram a produção na fábrica por cerca de três horas. Já no segundo turno de trabalho, houve um atraso de uma hora na entrada dos trabalhadores.
O sindicato informou que a greve, que seria por tempo indeterminado, foi suspensa temporariamente devido à intimidação e ao assédio promovidos pela direção da fábrica.
Segundo o sindicato, a polícia agiu de forma ilegal e contrária ao direito constitucional à greve, obrigando a entrada dos trabalhadores na fábrica mesmo após a assembleia ter decidido pela interrupção da produção.
Os trabalhadores reivindicam um aumento salarial acima da inflação. Até o momento, a Embraer não se manifestou sobre a greve ou sobre as críticas feitas pelo sindicato.
A Polícia Militar divulgou uma nota informando que, durante o acompanhamento da manifestação, uma equipe foi hostilizada por duas pessoas, que foram detidas e conduzidas à delegacia. A ocorrência foi encaminhada para a Polícia Federal prosseguir com as investigações.
É importante ressaltar que a fonte desta notícia não foi citada, mas todas as informações foram baseadas no texto fornecido.