A presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, destacou que o principal objetivo do movimento é cancelar todos os processos de terceirização e privatização no Metrô, na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Além disso, eles reivindicam a realização de um plebiscito para consultar a população sobre a privatização dessas três empresas públicas.
Por outro lado, o governo do estado considera a greve ilegal e abusiva, afirmando que o uso desse instrumento constitucional pelos sindicatos é injustificável e voltado para ataques políticos e ideológicos à atual gestão. O governador Tarcísio de Freitas irá se pronunciar em coletiva de imprensa às 7h.
Vale ressaltar que na última sexta-feira (29), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) proibiu a greve total dos trabalhadores do Metrô, determinando que a circulação dos trens deveria ser garantida em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, sob pena de multa de R$ 500 mil. Além disso, o tribunal também proibiu a liberação das catracas. O governo do estado espera que as categorias cumpram as decisões judiciais para preservar os direitos da população.
A CPTM também foi alvo de determinação judicial, que estabeleceu que os trens deveriam operar com 100% do efetivo nos horários de pico e 80% nos demais períodos.
Devido à greve, a prefeitura da capital paulista decretou ponto facultativo dos serviços municipais e suspendeu o rodízio de veículos nesta terça-feira (3), porém as escolas, creches, unidades de saúde, serviços de segurança urbana, assistência social, serviço funerário e demais serviços essenciais continuam funcionando normalmente. O governo estadual também determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital.
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