Relatório preliminar da PF confirma tapa no filho de Alexandre de Moraes durante ato de hostilidade em aeroporto de Roma

A Polícia Federal (PF) divulgou um relatório preliminar sobre as imagens enviadas pelas autoridades italianas referentes aos atos de hostilidade contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Aeroporto Internacional de Fiumicino, em Roma. Segundo o documento, as gravações parecem confirmar uma agressão física ao filho do ministro.

De acordo com as informações apresentadas, o agressor seria Roberto Mantovani, acompanhado de sua esposa Andrea Munarão. O casal e sua família estão sendo investigados por suposta injúria e agressão física contra Moraes e sua família, com o inquérito aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) após provocação feita pelo próprio ministro.

O relatório da PF afirma que “as imagens do Aeroporto Internacional de Roma permitem concluir que Roberto Mantovani Filho e Andreia Munarão provocaram, deram causa e, possivelmente, por suas expressões corporais mostradas nas imagens, podem ter ofendido, injuriado ou mesmo caluniado o ministro Alexandre de Moraes e seu filho Alexandre Barci de Moraes”. Segundo o agente da PF responsável pelo documento, Clésio Leão de Carvalho, Roberto Mantovani teria levantado a mão direita e atingido o rosto ou os óculos de Alexandre Barci de Moraes.

O ministro Dias Toffoli, relator do caso no STF, derrubou o sigilo das investigações nesta quarta-feira (4), mas manteve o segredo sobre as imagens, liberando apenas os documentos do processo que analisam as gravações. Os depoimentos dos envolvidos também foram incluídos no processo, e todos negam as acusações de agressão.

Segundo a versão de Moraes, ele teria sido hostilizado por brasileiros que o reconheceram no aeroporto em Roma, no dia 14 de junho, quando retornava ao Brasil. O ministro alega que foi ofendido e que seu filho foi agredido fisicamente, levando um tapa no rosto.

Após o incidente, a PF identificou três pessoas envolvidas na briga e realizou mandados de busca e apreensão em suas residências. O casal Roberto Mantovani Filho e Andrea Munarão, além do genro deles, Alex Zanatta, são os suspeitos apontados pela polícia.

As investigações continuam, e o caso segue sob análise da justiça brasileira. Até o momento, todas as partes envolvidas negam as acusações e aguardam os desdobramentos do processo.

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