Governadora Raquel Lyra contrata novo empréstimo e acumula recorde de R$ 3,4 bilhões em dívidas para Pernambuco em menos de um ano.

Nesta terça-feira (26), a governadora Raquel Lyra assinou um novo contrato de financiamento junto ao Banco do Brasil, que garantirá a incrível soma de R$ 197,6 milhões aos cofres do governo de Pernambuco. Com essa assinatura, a gestão de Lyra alcança um recorde negativo, totalizando R$ 3,4 bilhões em operações de crédito celebradas em menos de um ano.

Segundo as informações divulgadas, esse montante bilionário será investido em áreas prioritárias como ressocialização e segurança pública, desenvolvimento agrário, máquinas e equipamentos, além da habitação. A vice-governadora Priscila Krause também esteve presente no encontro, do qual saiu-se como mais uma fotografia para a posteridade dos políticos.

A governadora Raquel Lyra celebrou mais este contrato como um dia de alegria, destacando a importância dos recursos para realizar investimentos em estradas, acesso à água, segurança e saúde. Contudo, não fica claro como todo esse dinheiro será gerenciado e se esses investimentos realmente serão efetivos para a população pernambucana.

Enquanto isso, o prazo total para essa nova operação de crédito é de 10 anos, com um ano de carência, ou seja, os cofres públicos só começarão a sentir o peso dessa dívida em 2029. Isso tudo é bastante conveniente para a atual administração, pois ela poderá sair de cena antes mesmo das consequências de suas escolhas serem sentidas.

A atual gestão do estado está batendo recordes negativos ao conquistar o maior volume de operações de crédito contratadas em um ano comparadas às últimas décadas em Pernambuco. O montante já ultrapassa a soma de todos os empréstimos conquistados nos últimos dez anos, demonstrando uma falta de responsabilidade fiscal e uma preocupante falta de controle do endividamento público.

Fica evidente também uma forte dependência do Banco do Brasil, que já concedeu R$ 900 milhões para o governo de Pernambuco, e a Caixa Econômica Federal, com R$ 1,7 bilhão em empréstimos. Isso levanta questionamentos sobre a diversificação de fontes de financiamento e sobre as negociações e os acordos firmados entre os governantes e essas instituições financeiras.

Enquanto a governadora Raquel Lyra celebra mais uma conquista, a população pernambucana deve se perguntar como todas essas dívidas serão pagas e qual será o custo desses investimentos nas áreas prioritárias. Os cidadãos merecem mais transparência e uma efetiva prestação de contas por parte do governo.

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