Segundo informações contidas no Boletim de Ocorrência (BO) da Polícia Militar, a mãe da menina, que também é companheira do suspeito, relatou que a criança estava dormindo em um cômodo da casa quando foi despertada por dores nas partes íntimas. A menina, chorando, afirmou que seu padrasto havia apalpado seu corpo.
Além disso, a mãe revelou que, ao tentar sair de casa com a filha logo após o ocorrido, o homem impediu a saída e chegou a agredir as duas. Após as agressões, o suspeito conseguiu fugir da residência e não foi encontrado pelos policiais militares que atenderam a ocorrência, que posteriormente a encaminharam para a Polícia Civil.
A investigação agora fica a cargo da Polícia Civil, que terá a missão de reunir provas e esclarecer os fatos. O inquérito instaurado deverá contar com depoimentos das vítimas e possíveis testemunhas, além de investigações e análises técnicas que visam elucidar os detalhes do crime.
Cabe ressaltar que este tipo de crime, o estupro de vulnerável, é caracterizado quando um adulto pratica relação sexual ou ato libidinoso com alguém que, em razão da idade ou de alguma outra condição, não tem capacidade de consentir. Neste caso específico, é importante frisar que a vítima é uma criança, o que agrava ainda mais a gravidade do delito.
A população espera que a investigação seja conduzida de forma rápida e eficiente, para que sejam identificados todos os envolvidos no caso e que as devidas punições sejam aplicadas de acordo com a lei. A proteção de crianças e adolescentes é um tema crucial, e fatos como este reforçam a necessidade de políticas públicas e ações de conscientização para a prevenção e o combate a este tipo de crime.
É fundamental que a sociedade esteja atenta e denuncie casos de violência e abuso, para que medidas possam ser tomadas e vidas sejam protegidas. O apoio e acolhimento às vítimas também é essencial, para que elas possam se sentir seguras e confiantes ao denunciar os agressores.