Coordenado pelo representante do Ministério da Saúde, o grupo de trabalho conta também com a participação de representantes dos ministérios dos Direitos Humanos e da Cidadania, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, da Igualdade Racial, do Planejamento e Orçamento, e dos Povos Indígenas.
O trabalho terá a duração de 120 dias e prevê reuniões mensais, além da elaboração de um cronograma de atividades. Ao final do prazo, um relatório será elaborado e encaminhado aos ministros dos órgãos participantes, juntamente com o planejamento dos trabalhos.
Segundo informações do Ministério da Saúde, desde a retomada do programa no início deste ano, quase 2 mil municípios foram atendidos, sendo que 45% deles estão em regiões de vulnerabilidade social. A expectativa é de que até o final de 2023, 28 mil profissionais estejam realizando atendimento em todo o país.
Além disso, o Sistema de Gerenciamento de Programas está aberto para que os profissionais selecionados nos últimos processos seletivos possam escolher o local de atuação. O prazo para a escolha encerra hoje.
Essa iniciativa do governo visa garantir a inclusão de pessoas com deficiência e promover a diversidade étnico-racial nos concursos do programa Mais Médicos. Ao reservar vagas para esses grupos, o governo busca promover uma saúde mais inclusiva e igualitária para todos os brasileiros.
O programa Mais Médicos tem sido fundamental para ampliar o acesso à saúde em regiões mais remotas e carentes do país. Com a reserva de vagas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, o programa se torna ainda mais abrangente e alinhado com os princípios da igualdade e da diversidade.