Grupo interministerial é criado para avaliar e propor reservas de vagas nos concursos do Mais Médicos para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais

Um grupo de trabalho interministerial foi formado para avaliar e propor recomendações sobre a reserva de vagas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais nos concursos do programa Mais Médicos para o Brasil. O decreto que estabelece a composição e as regras para os encontros dos representantes foi publicado no Diário Oficial da União nesta sexta-feira.

Coordenado pelo representante do Ministério da Saúde, o grupo também terá representantes dos Ministérios dos Direitos Humanos e da Cidadania, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, da Igualdade Racial, do Planejamento e Orçamento, e dos Povos Indígenas. O objetivo é discutir e propor medidas para garantir a inclusão de pessoas com deficiência e o respeito à diversidade étnico-racial nos concursos do programa.

O trabalho terá duração de 120 dias e incluirá reuniões mensais, assim como a elaboração de um cronograma de atividades. Ao finalizar o prazo, será produzido um relatório com as recomendações, que será encaminhado aos ministros dos órgãos envolvidos, juntamente com o planejamento das ações a serem tomadas.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, desde o início do ano, quase 2 mil municípios já foram atendidos pelo programa Mais Médicos, sendo que 45% dessas regiões são consideradas de vulnerabilidade social. A expectativa é de que até o final de 2023, 28 mil profissionais estejam atuando em todo o país.

Além disso, o Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP) está aberto até hoje para que os profissionais selecionados nos ciclos 33 e 34 do Mais Médicos possam escolher o local onde desejam atuar. Essa medida visa facilitar a alocação dos médicos nas áreas que mais necessitam de atendimento médico.

A criação desse grupo de trabalho interministerial evidencia a preocupação do governo em promover a inclusão e a diversidade nos concursos do programa Mais Médicos. A reserva de vagas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais é uma forma de garantir oportunidades iguais para todos os profissionais que desejam participar do programa.

Com a elaboração do relatório e o encaminhamento das recomendações aos ministros, espera-se que medidas efetivas sejam implementadas para que o Mais Médicos se torne ainda mais inclusivo, atendendo às necessidades das diferentes populações e promovendo a equidade no acesso aos serviços de saúde em todo o país.

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