Turista americano é preso por vandalizar estátuas romanas em museu de Israel, alegando ‘Síndrome de Jerusalém’

Um turista americano foi detido após danificar duas estátuas romanas valiosas no Museu de Israel, localizado em Jerusalém, na última quinta-feira. As esculturas danificadas, que datam do século 2, representam a deusa Atena, filha de Zeus, e um grifo, uma criatura mitológica que combina características de um leão e uma águia.

Segundo relatos do jornal britânico The Guardian, a defesa do homem alega que ele estava sofrendo da chamada “Síndrome de Jerusalém”, uma suposta condição de desorientação mental que afeta religiosos durante visitas à cidade sagrada, que possui grande importância para o judaísmo, islamismo e cristianismo.

No entanto, a polícia israelense afirma que os primeiros depoimentos do turista sugerem que ele quebrou as estátuas por considerá-las “idolatria”. Essa versão é negada por Nick Kauffman, advogado que representa o americano detido.

O suspeito, cuja identidade não foi revelada, será submetido a uma avaliação psiquiátrica. As autoridades esperam obter mais informações sobre o estado mental do turista e as possíveis motivações por trás do vandalismo no museu.

As duas peças destruídas fazem parte da exposição permanente do Museu de Israel e são consideradas peças de grande valor histórico e cultural. O episódio foi classificado pelo museu como um “acontecimento preocupante e incomum”.

O Museu de Israel é reconhecido internacionalmente como um local importante para a preservação e exibição de artefatos históricos e culturais de todo o mundo. As obras danificadas serão restauradas pela equipe do museu, mas será necessário um extenso trabalho de restauração para devolvê-las às suas condições originais.

É importante ressaltar que o vandalismo em museus e locais históricos é uma ação condenável e ilegal. Os museus desempenham um papel fundamental na proteção e preservação do patrimônio cultural da humanidade, permitindo que as futuras gerações tenham acesso a essas importantes obras de arte.

Espera-se que o turista americano detido seja responsabilizado pelas suas ações e que esse episódio sirva como um alerta para a importância da preservação do patrimônio cultural em todo o mundo. A visita a locais históricos deve ser um momento de apreciação e respeito, e não destruição.

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