17ª Edição do Desenrolando a Serpentina promove debate sobre crescimento do carnaval de rua e questões de segurança.

A 17ª Edição do Desenrolando a Serpentina, promovido pela Associação Independente de Blocos de Rua do Rio (Sebastiana), está movimentando o Museu de Arte do Rio (MAR) neste final de semana. O evento conta com a participação de debatedores do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Recife, representando diferentes agentes do carnaval de rua das principais capitais carnavalescas do país. O objetivo do encontro é discutir o crescimento do carnaval de rua e as questões relacionadas a ele.

No Rio de Janeiro, as questões em debate estão ligadas às liberações dos desfiles, autorizações e a burocracia criada pelo Corpo de Bombeiros e Polícia Militar para a apresentação das agremiações. Isso se deve ao fato de algumas agremiações reunirem mais de 1 milhão de foliões, tornando necessário medidas de segurança mais rígidas para evitar que a festa fuja do controle das autoridades.

Rita Fernandes, presidente da Sebastiana, destaca a importância do debate e a participação de diversos atores envolvidos no carnaval de rua. Segundo ela, a troca de ideias e experiências entre artistas, gestores públicos, financiadores e gestores culturais é fundamental para encontrar soluções para os desafios enfrentados pelo evento.

O presidente da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), Ronnie Aguiar, reconhece o carnaval de rua como a expressão mais legítima do carnaval popular. Ele também revelou que, para o ano de 2024, está sendo planejado um grande esquema logístico e operacional para garantir a alegria dos foliões durante o evento.

As discussões no Desenrolando a Serpentina são fundamentais para que o carnaval de rua continue crescendo e se fortalecendo como um importante elemento da cultura brasileira, principalmente nas principais capitais carnavalescas do país. Com a participação de representantes de diferentes regiões, é possível entender as particularidades de cada localidade e encontrar soluções mais adequadas para os desafios enfrentados.

Neste sentido, é válido ressaltar a importância de se investir não apenas na infraestrutura e na logística do evento, mas também no reconhecimento e valorização dos artistas e agremiações que se dedicam a proporcionar alegria e entretenimento aos foliões. O carnaval de rua é uma manifestação popular que vai além das questões burocráticas e traz consigo a identidade e a cultura de um povo.

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