Anteriormente, o secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, também expressou um compromisso “inabalável” com Israel, prometendo fornecer o que for necessário para a defesa do país e a proteção dos civis contra a violência indiscriminada e o terrorismo.
A relação entre a Casa Branca e Israel vem passando por um momento delicado devido à guinada à direita do governo israelense liderado por Benjamin Netanyahu. Essa guinada provocou uma convulsão social no país nos últimos meses, especialmente devido a uma reforma do Judiciário considerada antidemocrática.
No entanto, como um gesto de reaproximação, Biden e Netanyahu se encontraram durante a visita do presidente israelense aos EUA para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas no mês passado.
Essa declaração de apoio de Biden a Israel ocorre em meio ao grave conflito entre Israel e o Hamas na região. Desde o início do confronto, Israel já realizou uma série de ataques aéreos em resposta aos foguetes lançados pelo Hamas a partir da Faixa de Gaza.
Os confrontos já deixaram dezenas de mortos e levaram a uma escalada ainda maior de tensões entre palestinos e israelenses. Além disso, a situação também tem despertado preocupações internacionais sobre o aumento do conflito na região e a falta de perspectiva de uma solução pacífica.
Nesse contexto, o apoio declarado de Biden a Israel tem como objetivo garantir a segurança do país e tentar evitar uma escalada ainda maior de violência. No entanto, essa posição também pode gerar críticas e dúvidas sobre a imparcialidade dos EUA nesse conflito, já que os palestinos têm pedido maior equilíbrio e busca por uma solução justa e duradoura.
É importante ressaltar que esse é um momento crítico na região e que a comunidade internacional deve buscar uma solução pacífica e diplomática para o conflito, a fim de evitar mais danos humanos e uma escalada ainda maior de violência.