Esse segundo avião é um KC-30, que decolou às 16h20, e é o segundo de um total de seis aviões que serão utilizados nessa operação de repatriação. O primeiro avião, um Airbus A330-200 convertido em um KC-30 com capacidade para 230 passageiros, já deixou o Brasil no domingo e está na capital italiana. A previsão é que ele decole rumo à Tel Aviv até esta terça-feira.
Segundo informações do Itamaraty, estima-se que pelo menos 30 brasileiros vivem na Faixa de Gaza e outros 60 em Ascalão e em localidades na zona de conflito. Além disso, a embaixada brasileira em Israel já tinha reunido informações de cerca de 1 mil brasileiros hospedados em Tel Aviv e Jerusalém interessados em voltar ao Brasil. A maioria dessas pessoas são turistas que estão no país.
Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que as Forças Armadas brasileiras realizam operações de repatriação. Nos últimos anos, já foram realizadas quatro operações, tanto por ar quanto por terra, em países como Turquia, Ucrânia, China e Bolívia. Essas operações resgataram cerca de 6.600 pessoas, entre brasileiros e estrangeiros.
A situação no Oriente Médio tem gerado preocupação em todo o mundo. O Brasil, como país que possui laços diplomáticos com Israel e a Palestina, tem buscado agir de forma eficaz para garantir a segurança de seus cidadãos que se encontram na região. A repatriação desses brasileiros é uma das medidas adotadas pelo governo para garantir a integridade física de seus compatriotas.
É importante ressaltar que essa operação de repatriação está sendo acompanhada de perto pelas autoridades do governo. O Itamaraty está em constante comunicação com as embaixadas brasileiras em Israel e na Palestina para garantir que todos os brasileiros que desejarem retornar ao Brasil possam fazê-lo com segurança e tranquilidade.
Espera-se que essa operação de repatriação seja concluída com êxito e que todos os brasileiros que se encontram em situação de risco na região sejam trazidos de volta ao Brasil o mais rápido possível. O conflito no Oriente Médio é uma preocupação global e é dever dos governos garantir a segurança de seus cidadãos em situações como essa.
