O Hamas responsabiliza o “inimigo sionista” e a liderança de Israel por essa situação em que se encontram. Dezenas de pessoas estão desaparecidas e podem ter sido capturadas em Israel por membros do Hamas. Os sequestradores estão mantendo as vítimas em diferentes locais da Faixa de Gaza, e o governo israelense está trabalhando para estabelecer o número exato de reféns.
Segundo Richard Hecht, porta-voz internacional do exército israelense, dezenas de pessoas foram capturadas, incluindo civis, crianças e idosos. Além disso, há também estrangeiros entre os sequestrados, como brasileiros, mexicanos, um estudante nepalês e um cidadão britânico.
Os ataques israelenses na região representam uma grande ameaça para os reféns, e as Brigadas Al Qassam, a ala armada do Hamas, alertaram sobre essa situação. O grupo afirmou que estava presente em todos os eixos da Faixa de Gaza.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram momentos de terror vividos pelas vítimas. Em um deles, uma mulher israelense e seu namorado são sequestrados, enquanto em outro uma artista germano-israelense é exibida inconsciente por militantes armados em Gaza.
Membros do Hamas fizeram reféns na comunidade Be’eri e na cidade de Ofakim, localizadas a cerca de 32 quilômetros a leste de Gaza. A situação é complexa e as autoridades israelenses ainda não se manifestaram sobre as denúncias de moradores locais que afirmam terem sido feitos reféns pelos militantes.
A lista de estrangeiros sequestrados ou desaparecidos está em constante crescimento, incluindo brasileiros, mexicanos, nepalês e britânico, entre outros. Há também um número desconhecido de cidadãos norte-americanos entre os reféns.
Diante desse grave cenário, o Ministério das Relações Exteriores da Tailândia informou que onze cidadãos tailandeses foram feitos reféns e que mais de mil solicitaram ajuda para serem evacuados após o ocorrido.
A situação na região é extremamente preocupante e exige ações rápidas e efetivas para garantir a segurança dos reféns e resolver essa crise de maneira pacífica. É importante que a comunidade internacional se mobilize para buscar soluções diplomáticas e evitar um agravamento do conflito armado entre o Hamas e Israel.
