Além da perícia realizada pelo instituto, o próprio parque também efetuou uma investigação para descobrir as causas do rompimento dos cabos que sustentavam a cadeira onde Dávine estava sentada. A mulher, de 34 anos, sofreu traumatismo cranioencefálico e fraturas nos membros superiores.
A Polícia Civil de Pernambuco está apurando o caso por meio da Delegacia do Varadouro, que está realizando diligências para elucidar o ocorrido. Segundo a polícia, maiores informações não podem ser repassadas para não atrapalhar o curso das investigações.
No último dia 6, Dávine acordou do coma induzido pela primeira vez. Segundo o primo da vítima, ela ainda varia entre estados de consciência: “Ela acordou e abriu os olhos. Mas, algumas vezes, esse olhar ainda é vago, o que é normal para esse estágio. Hoje ela chorou quando o pai foi lá e conversou com ela”, afirmou Ricardo Lima.
Nesta segunda-feira (9), a professora passou por uma nova cirurgia para prevenir uma infecção no braço esquerdo. O procedimento foi bem sucedido e agora Dávine está passando por um processo de retirada gradual do respirador. Ela foi transferida para a UTI do Hospital São Marcos na terça-feira passada, após uma briga judicial.
“Está sendo feito um tipo de desmame do aparelho de respiração. Tira por um tempo e depois recoloca. Esse processo vai acontecer nos próximos três dias e, se ela aguentar, os médicos vão fazer a retirada completa”, concluiu Ricardo Lima.
É importante destacar que este é um caso delicado que exige investigação minuciosa para esclarecer todas as circunstâncias do acidente e garantir a responsabilização dos responsáveis. A família de Dávine espera por justiça e pela recuperação completa da vítima.