Estas declarações de Petro surgem em meio aos conflitos entre Israel e Palestina, que resultaram na morte de centenas de pessoas de ambos os lados. No entanto, o presidente colombiano também compartilhou reflexões em resposta às denúncias feitas pelo embaixador de Israel na Colômbia, Gali Dagan. Dagan denunciou a presença de suásticas em grafites na embaixada israelense em Bogotá e afirmou que é terrível e deve ser condenado.
Além disso, o embaixador também relatou que milicianos do Hamas mataram 250 pessoas em um festival de música eletrônica próximo à Faixa de Gaza, e dois colombianos que estavam no evento foram sequestrados e estão desaparecidos. A embaixada colombiana recebeu solicitações de assistência para localizar os desaparecidos.
Em meio a essa tensão, Petro solicitou a Israel e Palestina que se sentem à mesa para negociar a paz, afirmando que o terrorismo é matar crianças inocentes, independente do país onde isso ocorra.
No sábado, o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia emitiu um comunicado condenando os ataques contra civis em Israel e expressando solidariedade às vítimas e seus familiares. Posteriormente, uma nova declaração foi publicada pelo ministério, onde não foi mencionada a palavra “terrorismo”, mas reforçou a condenação dos efeitos dos conflitos sobre os civis.
Nesta segunda-feira, Dagan convidou o presidente Petro a visitar museus que retratam o Holocausto e o campo de concentração de Auschwitz, como resposta às declarações do líder colombiano sobre o local histórico ser copiado em Gaza.
Os confrontos entre Israel e Hamas têm gerado preocupação internacional e a busca por soluções pacíficas é essencial para evitar mais vítimas e a escalada do conflito. O pedido de Petro para que as partes sentem-se à mesa de negociações pode ser um passo importante rumo à resolução pacífica dessa crise.