De acordo com a principal linha de investigação, um dos médicos foi confundido com um desafeto de um grupo criminoso chamado de Sombra, ligado ao Comando Vermelho. O ataque ocorreu na madrugada da última quinta-feira (5), quando os quatro médicos se encontravam em um quiosque na orla da Barra da Tijuca. Além do médico que foi confundido com o alvo, outros três foram baleados, resultando na morte de dois deles e deixando um ferido.
Após intensas diligências, o secretário estadual de Polícia Civil, José Renato Torres, anunciou que o grupo Sombra era composto por cinco pessoas, sendo que quatro delas foram encontradas mortas horas depois do ocorrido. Segundo Torres, a liderança do Comando Vermelho teria ordenado a morte desses integrantes em razão da repercussão do caso na imprensa.
A prisão do último suspeito de assassinar os médicos é vista como fundamental para esclarecer todos os detalhes do crime. Torres ressaltou a expectativa de capturá-lo vivo, a fim de obter informações que auxiliem na elucidação do caso. O secretário afirmou ainda que o inquérito policial não está concluído, pois as evidências ainda estão sendo analisadas.
A operação desta segunda-feira não se limita apenas à captura do suspeito, mas também envolve a busca por lideranças da facção criminosa responsável pelas mortes dos quatro suspeitos. No entanto, os mandados expedidos são referentes a outros crimes, não especificamente aos assassinatos dos médicos.
As vítimas do crime foram os médicos ortopedistas Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida. Eles estavam na cidade do Rio de Janeiro para participar de um congresso internacional de cirurgia ortopédica. Infelizmente, perderam suas vidas de forma trágica em um momento de lazer em um quiosque na orla da Barra da Tijuca.
Entre as vítimas, estava Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Também foram vítimas do ataque Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro. A única pessoa que escapou com vida foi um dos médicos que acompanhavam o grupo.
As famílias das vítimas estiveram no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro para a liberação dos corpos. O congresso internacional de cirurgia ortopédica, onde os médicos participariam, teve a cerimônia de abertura cancelada em decorrência desse trágico episódio.
O caso continua em investigação e a polícia busca reunir o máximo de provas possíveis para chegar à conclusão das circunstâncias do crime. É imprescindível que a justiça seja feita e que todos os envolvidos sejam responsabilizados pelos seus atos cometidos. A sociedade espera que a captura do último suspeito contribua significativamente para desvendar os motivos e elucidar os detalhes desse terrível episódio.