Segundo Alzeben, o Brasil possui uma posição privilegiada para mobilizar os países latino-americanos e buscar uma solução para a ocupação. Ele destacou a importância de a região se unir em prol da paz e da justiça, lutando contra a ocupação que causa tanto sofrimento ao povo palestino.
O embaixador alertou para a gravidade da situação em Gaza, citando o ataque-surpresa do grupo terrorista Hamas, que resultou em uma ofensiva coordenada e uma chuva de foguetes sobre Israel. Em resposta, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que seu país estava em guerra contra o grupo palestino.
Alzeben ressaltou que essa guerra se transformou em uma batalha pela sobrevivência do povo palestino em Gaza. Ele acusou Israel de promover uma limpeza étnica por meio do bombardeio indiscriminado, além de cortar o fornecimento de água, eletricidade e alimentos para punir coletivamente os residentes que são considerados como terroristas. O embaixador enfatizou que essa opressão brutal e violação da humanidade do povo palestino continua.
O Brasil já condenou o ataque a Israel e convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para discutir a situação. No entanto, até o momento, o colegiado não emitiu um posicionamento oficial sobre o conflito.
O cenário atual no Oriente Médio é marcado por um aumento das hostilidades entre israelenses e palestinos. É fundamental que a comunidade internacional redobre seus esforços para promover uma solução pacífica e duradoura para o conflito, tendo em mente o sofrimento humano e a necessidade de garantir a paz e a estabilidade na região. O Brasil, como presidente do Conselho de Segurança da ONU e um importante ator regional, pode desempenhar um papel crucial nesse processo, liderando os esforços para pôr fim à ocupação e buscar uma paz justa e duradoura entre israelenses e palestinos.
