Massacre do Hamas em kibutz de Kfar Aza deixa mais de cem civis israelenses mortos.

No kibutz de Kfar Aza, uma cena chocante aguarda aqueles que se aproximam. Ao lado de três bicicletas infantis estão seis sacos mortuários, evidenciando a brutalidade do massacre que ocorreu no local. Mais de cem civis israelenses foram mortos pelo grupo islâmico Hamas, que invadiu a fazenda coletiva no último sábado. A apenas dois quilômetros de distância da Faixa de Gaza, os milicianos palestinos incendiaram as casas do kibutz, forçando os ocupantes a sair antes de abrir fogo contra eles.

O oficial israelense Omer Barak, de 24 anos, relatou que muitos preferiram morrer nas chamas e na fumaça do que nas mãos dos terroristas. Ele descreveu o horror que encontrou no kibutz, especialmente ao se deparar com os corpos das duas crianças assassinadas. O general da reserva Itai Veruv fez uma comparação perturbadora, lembrando dos campos de morte na Europa durante a Segunda Guerra Mundial quando retiraram os corpos dos civis.

Os destroços do massacre estão espalhados por toda a cooperativa. Patinetes pulverizados, capacetes rosa abandonados em cima de mesas, máquinas de lavar parcialmente destruídas e caminhões incendiados são alguns dos objetos retratando a violência vivida pelos civis. Segundo o general Veruv, cerca de 70 terroristas armados e treinados atacaram Kfar Aza, com a intenção clara de fazer um massacre.

A dura realidade é que o ataque ocorreu muito perto de Gaza, o que permitiu que os agressores chegassem rapidamente ao kibutz. As forças israelenses lutaram arduamente por dois dias para libertar o local, mas o número de mortos entre os civis é alarmante. Estima-se que mais de 100 pessoas tenham perdido a vida, talvez até 150.

A situação tem deixado os israelenses atônitos. Alguns militares afirmam que essas cenas são típicas da Ucrânia ou do Estado Islâmico, não esperavam vivenciar algo semelhante em seu próprio país. A população está dividida entre a busca pela paz e a constatação de que não é possível negociar ou ter paz com o Hamas.

Enquanto o exército se retira gradualmente de Kfar Aza, os sons da vida cotidiana voltam a ser ouvidos no local. O canto dos pássaros é interrompido apenas pelo barulho dos obuses israelenses atingindo Gaza e pelos foguetes palestinos interceptados pelo sistema de defesa Cúpula de Ferro. A poucos quilômetros dali, um pesado dispositivo militar se dirige à Faixa de Gaza, ansioso para travar um combate contra os agressores.

A mensagem é clara: o Hamas pagará pelo massacre. Israel não estava preparado para o ataque brutal às casas de civis, e agora busca justiça. Enquanto isso, as trágicas consequências desse dia sangrento permanecem visíveis em Kfar Aza, onde o cheiro de morte e a destruição são testemunhas do terror enfrentado pelos habitantes da cooperativa agrícola.

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