Exército do Hamas anuncia libertação de refém israelense e crianças, mas TV israelense desmente

O braço armado do movimento islâmico palestino Hamas anunciou nesta quarta-feira (11) a libertação de um refém israelense e seus dois filhos, que teriam sido capturados durante o ataque ocorrido no último sábado contra Israel. No entanto, os canais de TV israelenses negaram essa versão.

A informação foi divulgada pela AFP, que entrou em contato com o Exército de Israel para verificar a veracidade da notícia. Até o momento, as autoridades israelenses não confirmaram a libertação do refém e seus filhos.

Um vídeo divulgado pelo canal de TV do Hamas mostra uma mulher vestindo uma camisa azul, acompanhada por duas crianças e três homens armados, saindo de uma área cercada por arame farpado que aparenta ser a fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza.

No entanto, a TV pública de Israel afirmou posteriormente que as imagens seriam de pessoas que nunca foram levadas para Gaza. Segundo a imprensa local, o vídeo mostra Avital Aladjem, moradora de um kibutz em Holit, que teria sido sequestrada juntamente com os dois filhos de um vizinho e libertada posteriormente pelo Hamas.

Desde o ataque de sábado, acredita-se que o Hamas esteja mantendo em seu poder um número indeterminado de israelenses e estrangeiros, incluindo soldados, civis, crianças e mulheres. As autoridades de Israel relataram 150 desaparecidos e continuam identificando corpos, porém não houve divulgação oficial sobre a situação dos reféns.

Esse episódio aumenta ainda mais as tensões entre Israel e o Hamas, que trocaram ataques nos últimos dias, resultando em um grande número de mortos e feridos. A comunidade internacional já pediu moderação e um cessar-fogo imediato, mas até o momento o conflito continua.

É importante ressaltar que a situação na região é complexa e há décadas Israel e Palestina enfrentam uma disputa territorial com reivindicações e ações violentas de ambos os lados. O sequestro de reféns é apenas mais um elemento nesse cenário de conflito, que já causou inúmeras tragédias e sofrimentos para as populações envolvidas. A esperança é que um acordo de paz seja alcançado e que as vidas de tantas pessoas não sejam mais perdidas nessa disputa sem fim.

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