Hamas mantém reféns brasileiros e de outras nacionalidades em Gaza, diz porta-voz de Israel

O Ministério das Relações Exteriores está investigando se cidadãos brasileiros estão entre os reféns mantidos pelo grupo Hamas durante o ataque realizado no último sábado (7) ao território israelense. Segundo o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Jonathan Conricus, aproximadamente 150 pessoas estão detidas pelo Hamas, incluindo dezenas de pessoas com dupla nacionalidade, como brasileiros, argentinos e italianos.

A informação foi divulgada pelo porta-voz das Forças de Defesa de Israel, que publicou um vídeo nas redes sociais. No entanto, o Ministério das Relações Exteriores ainda não confirmou oficialmente a presença de brasileiros entre os reféns. O secretário de África e Oriente Médio do Itamaraty, embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte, afirmou que estão buscando verificar essa informação, mas até o momento não possuem confirmação.

Além disso, a diplomacia brasileira também está buscando informações sobre o paradeiro de uma brasileira chamada Karla Stelzer. Karla, que mora em Israel há mais de dez anos, está desaparecida desde o ataque liderado pelo Hamas. A embaixada brasileira em Tel Aviv está em contato com as autoridades locais, mas até o momento não há novidades sobre o caso.

Karla foi vista pela última vez em um festival de música eletrônica próximo à Faixa de Gaza, que foi alvo do ataque do Hamas. Até o momento, foram encontrados cerca de 260 corpos nas proximidades do evento, incluindo o gaúcho Ranani Nidejelski Glazer e a carioca Bruna Valeanu, ambos com 24 anos de idade. As mortes deles foram confirmadas na terça-feira (10).

A situação ainda é bastante preocupante, pois muitas pessoas permanecem desaparecidas e outras estão em situação de reféns. O governo brasileiro está empenhado em obter mais informações e garantir a segurança de seus cidadãos. A embaixada brasileira continua em contato próximo com as autoridades locais para obter detalhes sobre a localização dos brasileiros desaparecidos e, eventualmente, viabilizar sua liberação. Até o momento, pede-se cautela e acompanhamento dos desdobramentos dessa situação delicada.

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