Índice Nacional de Preços ao Consumidor registra avanço de 0,11% em setembro, abaixo da variação de agosto

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou um avanço de 0,11% em setembro, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse índice mede a variação da cesta de compras de famílias que possuem uma renda de até cinco salários mínimos. No entanto, esse resultado ficou abaixo da variação registrada em agosto, que foi de 0,20%.

No acumulado do ano, o INPC atingiu 2,91%. Já nos últimos 12 meses, o índice apresentou uma alta de 4,51%, enquanto nos 12 meses anteriores, essa alta tinha sido de 4,06%. Além disso, em setembro de 2022, a taxa apresentou uma queda de 0,32%.

Segundo o IBGE, os preços dos produtos alimentícios apresentaram uma queda de 0,74% em setembro, após recuarem 0,91% em agosto. Por outro lado, os preços dos produtos não alimentícios tiveram uma alta de 0,38%, porém, ainda menor do que o aumento registrado no mês anterior, quando subiram 0,56%.

Analisando as regiões, cinco delas apresentaram uma queda nos preços em setembro. A cidade de Goiânia foi a que teve o menor resultado, com uma variação de -0,28%. Esse resultado foi influenciado pela queda de 2,97% no preço da energia elétrica residencial. Já a maior variação foi registrada na cidade de Rio Branco, com 0,53%, impulsionada pelo aumento de 3,60% no preço da gasolina.

As famílias com rendimentos de um a cinco salários mínimos, que são usadas como base para o cálculo do INPC, são residentes em diversas regiões metropolitanas e municípios do Brasil.

Em resumo, o INPC apresentou um avanço modesto em setembro, abaixo do registrado em agosto. Os preços dos produtos alimentícios apresentaram uma queda, enquanto os produtos não alimentícios tiveram uma alta, porém menor do que no mês anterior. Dentre as regiões, Goiânia teve o menor resultado, influenciado pela queda no preço da energia elétrica, enquanto Rio Branco registrou a maior variação, impulsionada pelo aumento no preço da gasolina.

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