A reunião está agendada para ocorrer nesta sexta-feira (13). O chanceler brasileiro estava cumprindo uma agenda oficial no Camboja e posteriormente seguiria para as Filipinas, porém, adiou sua viagem ao Sudeste Asiático para comparecer a essa reunião de emergência. O Brasil, neste mês de outubro, preside o Conselho de Segurança e tem a prerrogativa de convocar encontros do colegiado.
Essa será a segunda reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir esse novo conflito. No último final de semana, o colegiado se reuniu a portas fechadas e nenhuma declaração foi feita. Na ocasião, o embaixador do Brasil na ONU, Sergio Danese, representou o país.
Em nota divulgada anteriormente, o Palácio do Itamaraty reafirmou seu compromisso com a solução de dois Estados, onde Israel e Palestina possam conviver em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas.
Nesta quarta-feira, o ex-presidente Lula fez um apelo ao secretário-geral da ONU, António Guterres, e à comunidade internacional, pedindo pela proteção das crianças palestinas e israelenses.
Após intensificar os bombardeios contra a Faixa de Gaza nos últimos dias, o Ministério da Defesa de Israel anunciou que pretende fazer uma ocupação terrestre no território, o que pode resultar em um aumento do número de vítimas civis.
De acordo com a Embaixada de Israel em Washington, os ataques do Hamas no último final de semana resultaram em mais de mil mortos, sendo a maioria civis. Essas mortes ocorreram em residências, nas ruas e em uma festa ao ar livre que acontecia perto da fronteira com a Faixa de Gaza.
Enquanto isso, o Ministério da Saúde de Gaza informou que os ataques aéreos retaliatórios de Israel já causaram a morte de pelo menos 830 pessoas e feriram mais de 4,3 mil até a última terça-feira.
A ONU declarou que mais de 180 mil habitantes de Gaza ficaram desabrigados, muitos deles estão nas ruas ou em escolas. Além disso, pelo menos 11 funcionários da organização foram mortos em Gaza nos últimos dias como resultado dos ataques israelenses.
Esse conflito continua a aumentar em intensidade e o mundo aguarda a reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir possíveis medidas e soluções a serem tomadas. A comunidade internacional também é convocada a buscar uma resolução pacífica para o conflito, visando a segurança e o bem-estar das populações envolvidas.
