As ações contemplam diversas medidas, como a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV), o autoexame de testículos e as consultas de rotina. A ideia é diminuir o agravamento de doenças na vida adulta por meio da detecção precoce e do tratamento de problemas congênitos. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de meninas que buscaram e foram atendidas por uma unidade básica de saúde em 2019 foi de 88,3%, enquanto o de meninos foi de 85,2%. Isso revela uma menor procura dos meninos, com idades entre 13 e 15 anos, pelos serviços de saúde.
Para alcançar o público-alvo, a campanha inclui a distribuição de material educativo sobre quadros de dor, aumento testicular e promoção da vacina de HPV. Além disso, há a capacitação de gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre a importância dos tratamentos preventivos para meninos e a formação contínua dos profissionais de saúde para o atendimento desse grupo específico.
É importante destacar que a saúde sexual e reprodutiva é um tema que precisa ser abordado com seriedade e cuidado desde a infância. Prevenir doenças e promover o autocuidado é essencial para garantir uma vida saudável na idade adulta. Portanto, a criação da campanha “Novembrinho Azul” é um passo importante nesse sentido, pois busca conscientizar a sociedade sobre a importância dos cuidados preventivos com a saúde sexual e reprodutiva dos meninos, proporcionando a eles informações necessárias para uma vida saudável no futuro.
Com a implementação anual das ações educativas no mês de novembro, espera-se que haja um aumento na procura dos meninos pelos serviços de saúde e uma melhoria significativa na prevenção de doenças relacionadas à saúde sexual e reprodutiva nessa faixa etária. É fundamental que a sociedade esteja engajada nesse processo, apoiando e divulgando a campanha para que mais meninos tenham acesso às informações e aos cuidados necessários para uma vida saudável e plena.
