Cerimônias de luto em kibutz israelenses homenageiam vítimas de ataques do Hamas e demonstram solidariedade entre comunidades.

Na última quinta-feira (12), os 270 kibutz de Israel prestaram homenagem às vítimas do ataque do Hamas, realizando cerimônias de luto em todo o país. O movimento islamista palestino lançou uma ofensiva contra Israel no último sábado, resultando em uma resposta militar por parte das autoridades israelenses.

Durante o ataque, os militantes capturaram cerca de 150 reféns e mataram aproximadamente 1.200 pessoas em diversas localidades, incluindo as comunidades agrícolas. Dois kibutz em particular, Be’eri e Kfar Aza, localizados próximos ao enclave palestino da Faixa de Gaza, sofreram pesadas baixas, com mais de 200 pessoas mortas.

Enquanto isso, Gaza também foi alvo dos bombardeios israelenses, resultando em mais de 1.400 mortes, de acordo com as autoridades locais. O país viveu momentos de extrema violência, deixando toda a população em estado de choque.

Em meio a esse clima de luto generalizado, no kibutz de Sha’ar Hagolan, situado no centro-oeste do país, dezenas de pessoas se reuniram para cantar o hino nacional em uma atmosfera carregada de emoção. Alguns participantes não contiveram as lágrimas e outros se abraçaram em busca de consolo. A cerimônia, realizada em todos os kibutz de Israel às 18h00, teve como objetivo expressar luto e solidariedade com as comunidades do sul que foram atacadas pelo Hamas.

Gali Dror, responsável pelo kibutz Sha’ar Hagolan, destacou que a homenagem também tinha como propósito fortalecer a união entre as comunidades e mostrar que estão todos juntos nessa situação tão difícil. Além disso, Sha’ar Hagolan abriu as portas para receber cerca de 150 pessoas de outros kibutz do norte e sul de Israel, proporcionando abrigo e acolhimento em meio à crise.

Essa onda de violência tem gerado preocupação e a necessidade de uma resposta internacional. A ONU já exige a destinação de US$ 294 milhões para atender às necessidades urgentes de Gaza e da Cisjordânia. Enquanto isso, nos Estados Unidos, um júri declarou um policial branco culpado pela morte de um jovem negro, o que também gerou repercussões e debates sobre justiça racial no país.

As consequências desse conflito entre Israel e o Hamas ainda são incertas, mas é necessário um esforço conjunto para buscar soluções pacíficas e garantir a segurança de todas as pessoas envolvidas. O luto e as cerimônias realizadas nos kibutz mostram a determinação dos israelenses em se manterem unidos e resilientes diante das adversidades.

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