Em um comunicado divulgado pela Comissão Europeia, menciona-se que foram recebidos indícios de transmissão de conteúdo ilícito no X após o ataque do Hamas em território israelense no sábado. Diante disso, a Comissão apresentou ao X um documento de 40 páginas com perguntas específicas sobre o funcionamento da plataforma.
O objetivo da investigação é determinar se o X permitiu a disseminação de desinformação sobre os eventos ocorridos no sábado em território israelense. Segundo a Comissão Europeia, agora ela possui atribuições legais para exigir mais informações do X e verificar a correta implementação da Lei de Serviços Digitais.
O comissário europeu de Mercado Interno, Thierry Breton, enviou uma carta ao proprietário do X, Elon Musk, na terça-feira, alertando-o sobre a disseminação de desinformação na plataforma. Na carta, Breton deu a Musk um prazo de 24 horas para detalhar as medidas adotadas pelo X para conter a disseminação de imagens violentas, desinformação e conteúdo ilegal.
O X tem até 18 de outubro para responder aos questionamentos mais urgentes da Comissão Europeia e até 31 de outubro para fornecer as informações menos emergenciais.
Essa investigação da Comissão Europeia reflete a preocupação crescente em relação à disseminação de desinformação e conteúdo violento nas redes sociais durante conflitos como o entre Israel e o Hamas. As plataformas digitais desempenham um papel significativo na disseminação rápida de informações, mas também enfrentam desafios para garantir a veracidade e a legalidade do conteúdo compartilhado.
É importante que as plataformas sejam responsabilizadas por suas ações e que medidas sejam tomadas para conter a disseminação de desinformação e conteúdo violento. Essa investigação da Comissão Europeia é um passo importante nesse sentido, visando garantir que as plataformas cumpram a legislação e ajam de forma responsável diante de crises como a guerra entre Israel e o Hamas.