Conflito entre Israel e Hamas intensifica com visita de Blinken e aumento de vítimas civis em Gaza.

No sexto dia do conflito em Gaza, Israel e o Hamas continuaram a trocar ataques, em meio à visita do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. O exército israelense lançou milhares de mísseis contra o Hamas, em antecipação a uma possível invasão terrestre do território. Até o momento, o conflito já deixou milhares de mortos, sendo a maioria deles civis.

Enquanto Israel destruía quarteirões inteiros e edifícios em Gaza, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que “todo membro do Hamas é um homem morto”, comparando o grupo ao Estado Islâmico e prometendo “esmagá-los e destruí-los”. Apesar do apoio dos EUA a Israel e do envio de ajuda militar, o presidente Joe Biden pediu moderação e respeito às regras da guerra por parte de Israel.

Os 2,4 milhões de residentes de Gaza enfrentam a quinta guerra em 15 anos, em um território já bloqueado há muito tempo por Israel, que cortou o fornecimento de água, alimentos e energia. A situação tem gerado preocupação ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que apelou pela libertação dos reféns e pelo fim do cerco, ressaltando que os civis devem ser protegidos a todo momento.

Em meio aos ataques em Gaza, há apelos para a criação de um corredor humanitário que permita a fuga dos palestinos antes de uma possível invasão terrestre israelense. O ministro da Energia de Israel, Israel Katz, afirmou que o cerco a Gaza continuará até que os reféns sejam libertados, negando qualquer ajuda humanitária ao território.

A guerra em Gaza também tem afetado a vida dos israelenses, com o sequestro de pelo menos 150 reféns – a maioria deles israelenses – pelo Hamas. Os reféns correm o risco de serem mortos caso Israel bombardeie alvos civis em Gaza sem aviso prévio.

Além do conflito em Gaza, Israel enfrenta ameaças no norte, como o grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã e baseado no Líbano. Tanques foram concentrados na fronteira norte de Israel após confrontos recentes com o Hezbollah. Os Estados Unidos enviaram um grupo de batalha de porta-aviões para o Mediterrâneo Oriental, como uma demonstração de apoio a Israel e um aviso aos outros inimigos para não entrarem no conflito.

O Irã, que apoia financeira e militarmente o Hamas, negou qualquer envolvimento no ataque e aumentou a agitação na Cisjordânia ocupada, onde ocorreram protestos em solidariedade a Gaza. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, deixando de lado suas diferenças políticas, formou um governo de emergência para lidar com a crise, incluindo o antigo ministro da Defesa Benny Gantz.

Em meio à guerra, a população israelense está abalada e traumatizada com os ataques. A espera pela libertação dos reféns e o medo de possíveis represálias têm gerado um clima de tensão e emoção. A população acompanha as notícias constantemente e muitos relatam estar em estado de choque, chorando constantemente diante da situação. A união e a vitória são as esperanças para o futuro próximo de Israel.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo