ONU faz apelo urgente de arrecadação de US$ 294 milhões para ajudar habitantes da Cisjordânia e Faixa de Gaza.

A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou um apelo urgente para arrecadar US$ 294 milhões (R$ 1,48 bilhão) destinados a ajudar os habitantes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, onde mais de 400 mil palestinos fugiram nos últimos dias. De acordo com o escritório de assuntos humanitários da ONU, esses fundos são essenciais para fornecer assistência a mais de 1,2 milhão de pessoas nessas regiões, que enfrentam necessidades urgentes.

A OCHA ressaltou que as organizações humanitárias não possuem recursos suficientes para responder adequadamente às demandas dos palestinos vulneráveis. Portanto, é crucial que os fundos sejam recebidos nos prazos previstos através deste apelo, para garantir que os parceiros possam suprir essas necessidades.

A situação em Gaza é particularmente alarmante, considerando que cerca de 60% dos lares já eram classificados como inseguros em termos de alimentação antes do início das hostilidades recentes. Além disso, mais de 423 mil palestinos foram deslocados na Faixa de Gaza nos últimos dias, devido aos bombardeios do Exército de Israel em resposta ao ataque do Hamas em solo israelense.

A ONU também está preocupada com as 50 mil mulheres grávidas na Faixa de Gaza que estão sem acesso a cuidados médicos adequados. Cerca de 5.500 dessas mulheres devem dar à luz no próximo mês, o que agrava ainda mais a situação humanitária na região.

Embora a atenção esteja voltada para Gaza, a OCHA também ressalta que a situação na Cisjordânia permanece tensa, com deslocamentos da população. O financiamento da ajuda humanitária para Gaza e Cisjordânia em 2023 tem sido um desafio, já que o plano estimado em US$ 502 milhões (R$ 2,53 bilhões), destinado a ajudar 2,1 milhões de habitantes, está financiado em menos de 50% atualmente.

Diante desse cenário preocupante, a ONU apela à comunidade internacional para contribuir financeiramente e ajudar a suprir as necessidades urgentes dos palestinos nessas regiões. Essa assistência é vital para garantir a proteção e o bem-estar dessas populações, especialmente em momentos de conflito e crise humanitária.

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