De acordo com o delegado Thiago Henrique, responsável pela prisão, a menina vinha sofrendo abuso há vários anos e somente conseguiram investigar o crime graças a uma amiga da escola, que leu os relatos no diário e informou a uma professora.
A professora conversou com a vítima e solicitou o diário, onde encontraram diversos relatos de abuso. Segundo o delegado, os abusos aconteciam há cerca de quatro anos antes de serem descobertos.
Thiago Henrique revelou que a investigação evidenciou que a menina era abusada desde os sete anos de idade, e que aos 11 anos ela passou a escrever os abusos que sofria por parte do avô em seu diário.
Após as investigações da Polícia Civil, a criança, sua mãe, o avô e outros familiares foram intimados a prestar depoimento. Durante o depoimento, uma segunda filha do suspeito, irmã da mãe e tia da menina, relatou que o pai também poderia ter abusado de outra neta. Essa informação contribuiu para o pedido de prisão preventiva do homem.
O suspeito confessou o crime em depoimento, acreditando que não estava cometendo um estupro. Ele alegou que praticava atos libidinosos com os dedos, mas negou a penetração, não considerando isso como estupro.
O homem deverá ser encaminhado ao presídio de Limoeiro, no Agreste, após passar por audiência de custódia.
Essa triste história evidencia a importância de estar atento aos sinais de abuso sexual em crianças e adolescentes, bem como da conscientização sobre os direitos e proteção dessas vítimas. É necessário que a sociedade esteja preparada para identificar e denunciar casos de abuso, proporcionando às vítimas o suporte necessário para a superação desse terrível crime.