Catherine Aspinall, de 38 anos, foi denunciada por seus colegas de trabalho, que relataram que ela estava visivelmente embriagada durante o expediente, não conseguia ficar em pé e não conseguia manter uma conversa coerente.
Um médico que trabalhava com Catherine afirmou ter visto uma garrafa de vinho vazia em sua mesa de trabalho. Quando confrontada, a médica admitiu ter bebido alguns goles naquela manhã.
Durante a audiência com o Medical Practitioners Tribunal Service (MPTS), responsável pela ética médica, Catherine admitiu o incidente, mas colocou a culpa no estresse causado pela carga de trabalho e pelas longas horas de trabalho no hospital.
No entanto, de acordo com outro jornal britânico, essa não foi a primeira vez que Catherine teve problemas relacionados ao consumo de álcool. Em 2016, ela recebeu uma advertência devido a uma condenação por dirigir embriagada.
Os representantes do tribunal afirmaram que a conduta de Catherine colocou os pacientes em risco e que suas ações foram irresponsáveis. Por isso, decidiram suspender sua licença por três meses, considerando essa a sanção mais adequada e proporcional, mesmo que a penalidade pudesse chegar a 12 meses. A decisão foi tomada com o intuito de resolver a gravidade da má conduta e servir como exemplo tanto para a médica quanto para os demais profissionais da área.
O advogado de Catherine afirmou que a perda do emprego no Westway Medical Center já impactou seriamente as finanças da família. A médica tem até 28 dias para recorrer da decisão, o que permitirá que ela continue exercendo a profissão sem restrições durante o processo.
É importante ressaltar a gravidade desse caso, pois trabalhar na área da saúde requer responsabilidade e integridade. Colocar a vida dos pacientes em risco, seja por negligência ou por consumo de álcool, é inaceitável e merece uma punição adequada. Espera-se que esse episódio sirva como lição para todos os profissionais da saúde, reforçando a importância de agir de forma ética e responsável em seu trabalho.
