O material foi encontrado em uma sala frequentada por advogados durante os atendimentos aos seus clientes presos. A Seap suspeita que a advogada responsável por utilizar o espaço seja a responsável pelo transporte dos entorpecentes. Ao constatar a presença das drogas, a direção da unidade verificou que a única pessoa a utilizar a sala naquele dia foi a defensora ligada a um detento.
As substâncias apreendidas foram encaminhadas à delegacia para análise e foi registrado um boletim de ocorrência. A Seap informou ainda que abrirá uma sindicância para apurar as circunstâncias do caso e identificar todos os envolvidos.
Essa não é a primeira vez que a Seap realiza uma apreensão no sistema penitenciário do Rio de Janeiro. A segurança nas unidades prisionais é uma preocupação constante, uma vez que as drogas podem representar uma fonte de poder e controle dentro dos presídios. Além disso, a presença de entorpecentes pode contribuir para o aumento da violência e instabilidade no sistema.
O trabalho de combate ao tráfico de drogas dentro das prisões é fundamental para garantir a segurança dos agentes penitenciários, dos detentos e também da sociedade como um todo. As investigações sobre o caso em questão continuarão para identificar todos os envolvidos no transporte e fornecimento das substâncias ilícitas.
A apreensão de drogas no Presídio Gabriel Ferreira Castilho reflete a importância de um controle rígido e eficiente na entrada e circulação de pessoas e objetos nas unidades prisionais. Ações de inteligência e parcerias entre a Seap e as demais instituições de segurança são essenciais para combater o tráfico de drogas dentro e fora dos presídios, visando a ressocialização dos detentos e a manutenção da ordem no sistema penitenciário.