Milhares de manifestantes em Nova York clamam por uma “Palestina livre” em protesto contra os bombardeios israelenses em Gaza.

Gritos de “Palestina livre” ecoaram nas ruas de Nova York nesta sexta-feira (13), quando milhares de manifestantes saíram para denunciar os bombardeios israelenses na Faixa de Gaza. O protesto reuniu uma variedade de nacionalidades e religiões, incluindo muitos judeus.

Os manifestantes ocuparam várias quadras da cidade, clamando pelo fim da ocupação israelense e pela libertação dos territórios palestinos. No bairro do Brooklyn, cerca de cem manifestantes foram detidos após bloquearem o trânsito em frente à residência do líder democrata do Senado, Chuck Schumer.

A manifestação, convocada pela organização Voz Judaica pela Paz, tinha como objetivo pedir o fim do genocídio contra os palestinos. Os manifestantes gritaram slogans como “Os judeus dizem basta ao genocídio dos palestinos” e exigiram um cessar-fogo e a intervenção dos Estados Unidos para salvar vidas.

Reforços policiais foram chamados quando os manifestantes se recusaram a se levantar e bloquearam o trânsito. Pessoas de diferentes origens se uniram para denunciar o que consideram genocídio por parte de Israel e pediram que os Estados Unidos retirassem seu apoio ao país no Oriente Médio.

Líderes religiosos, incluindo rabinos e descendentes de sobreviventes do Holocausto, se juntaram aos manifestantes detidos, que tinham idades entre 20 e 85 anos. A rabina Alissa Wise, detida durante a manifestação, afirmou que enviar mais armas só causará mais danos.

As manifestações também se estenderam para outras partes dos Estados Unidos, como em Miami, onde cerca de 200 manifestantes pró-palestinos se reuniram. No entanto, houve também vigílias e manifestações em solidariedade às vítimas israelenses do ataque do grupo islâmico Hamas.

A situação entre Israel e a Palestina se intensificou quando o Hamas lançou um ataque sangrento no último fim de semana. Em retaliação, Israel bombardeou a Faixa de Gaza, resultando na morte de centenas de pessoas, a maioria civis.

Os manifestantes em Nova York e em outras partes do país pediram por um fim ao projeto de colonização de Israel e uma Palestina livre. Apoiadores deste movimento afirmam que estão lutando por igualdade entre palestinos e israelenses.

Enquanto as manifestações continuam em meio a um forte esquema policial, a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos do conflito entre Israel e a Palestina, na esperança de que um cessar-fogo seja alcançado e a violência seja interrompida.

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