Além dos danos humanos, a Defesa Civil também reportou que 810 pessoas estão desabrigadas e necessitam de abrigos públicos. Por outro lado, 7.255 pessoas foram desalojadas, o que significa que conseguiram refúgio temporário com amigos ou familiares. Para atender às demandas dessas comunidades, o governo estadual anunciou a destinação de R$1 milhão, que será utilizado para a contratação imediata de hotéis e pousadas. Os grupos prioritários a serem amparados serão gestantes, crianças, idosos, acamados, deficientes físicos e outros em situação de vulnerabilidade. A hospedagem, com pensão completa, será garantida por 15 dias, podendo ser prorrogada por mais 15.
As cidades mais afetadas pelas chuvas intensas foram União da Vitória, localizada no Sul do estado, e Rio Negro, na região metropolitana de Curitiba. Entretanto, a contratação emergencial de hotéis e pousadas valerá para todos os municípios paranaenses onde houver desabrigados.
Além dos impactos na população, as chuvas também têm impactado o ecossistema local. Devido às fortes precipitações nas bacias do Alto e Médio Iguaçu, a Defesa Civil alerta para um aumento no volume de água que chega às Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu. Na última medição realizada na quinta-feira (12), a vazão atingiu cerca de 6 milhões de litros por segundo. Durante o fim de semana, esse número pode chegar a incríveis 11 milhões de litros por segundo, muito acima da média histórica, que é de 1,5 milhão de litros por segundo.
Para a previsão do tempo, o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) aponta para uma diminuição das instabilidades ao longo do fim de semana. A região leste e os Campos Gerais terão a presença de nuvens e chuvas finas isoladas devido à circulação de ventos vindos do oceano. Já no interior do estado, a expectativa é de sol. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) reforça que há um baixo risco de ocorrência de eventos geo-hidrológicos para o Paraná.
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