Após percorrerem dezesseis quilômetros, eles abandonaram a estrada e adentraram uma floresta, onde encontraram um portão sem vigilância que dava acesso a uma base militar. Utilizando uma pequena carga explosiva, eles conseguiram destruir a barreira e entrar na base, onde tiraram uma selfie em grupo antes de cometerem um assassinato brutal de um soldado israelense desarmado.
Em um momento de aparente indecisão, um dos terroristas tirou um mapa do complexo, com um código de cores, do bolso. Com a nova orientação fornecida pelo mapa, eles encontraram uma porta destrancada que levava a um edifício fortificado. Ao adentrarem o edifício, eles se depararam com uma sala cheia de computadores, o centro de inteligência militar. E, escondidos debaixo de uma cama, encontraram dois soldados. Os terroristas não hesitaram em matar a tiros os soldados indefesos.
Toda essa sequência de eventos foi capturada por uma câmera instalada na cabeça de um dos atiradores, que acabou sendo morto posteriormente. As imagens foram revisadas pelo renomado jornal The New York Times, que as verificou através de entrevistas com autoridades israelenses e com o acesso a um vídeo militar israelense do ataque.
Essas informações fornecem detalhes impressionantes sobre como o Hamas, a milícia que controla a Faixa de Gaza, conseguiu surpreender e enganar a poderosa máquina militar de Israel. O ataque resultou na invasão de mais de 30 milhas quadradas de território, com mais de 150 reféns e mais de 1.300 vítimas fatais, tornando-se o dia mais letal para Israel em seus 75 anos de história.
É importante ressaltar que essas informações foram obtidas através de uma análise criteriosa das imagens e de entrevistas com autoridades envolvidas. As fontes consultadas pelo The New York Times garantem a veracidade do relato, destacando a surpreendente habilidade e eficácia dos terroristas do Hamas.
