Secretário-geral da Liga Árabe exige cessar das operações militares na Faixa de Gaza em meio a grave conflito entre Israel e Hamas.

O secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, realizou um pronunciamento nesta segunda-feira (16) exigindo o “cessar imediato das operações militares” na Faixa de Gaza, além da criação de corredores humanitários para prestar auxílio à população. A declaração ocorreu durante uma reunião dos ministros da Justiça dos países árabes em Bagdá, no Iraque.

Aboul Gheit destacou que a população de Gaza está enfrentando um ataque bárbaro, cujo objetivo é puni-los coletivamente e até mesmo exterminá-los. Ele ressaltou que essa violência está ocorrendo diante dos olhos do mundo e classificou o deslocamento forçado e a ausência de distinção entre civis e combatentes como crimes de guerra.

O número de mortes desde o início do conflito entre Israel e Hamas, em 7 de outubro, já ultrapassa 4.000, sendo 2.670 palestinos e 1.400 israelenses. A Liga Árabe expressou sua indignação com esses números alarmantes e pediu o fim imediato das hostilidades.

No mesmo dia, autoridades de Gaza também fizeram um apelo à comunidade internacional para que enviem profissionais de saúde voluntários à região. A escassez de profissionais de saúde tem se tornado um grande desafio em meio à crise humanitária, e a chegada de voluntários especializados poderia aliviar a situação.

Marwan Abu Saad, Diretor Geral de Cooperação Internacional do Ministério da Saúde, enfatizou a necessidade de delegações médicas voluntárias, de todas as especialidades, para ajudar a resgatar os civis feridos na Faixa de Gaza. Os funcionários do Hospital Al-Shifa, o maior da região, relatam estar sobrecarregados e exaustos diante do grande número de vítimas e feridos.

É importante mencionar que a Liga Árabe não é a única entidade a se pronunciar sobre a situação em Gaza. Vários países e organizações internacionais têm manifestado preocupação e exigido uma resolução pacífica para o conflito. A pressão da comunidade internacional tem se intensificado, com apelos à contenção e à busca de meios diplomáticos para pôr fim à violência.

Enquanto isso, a população de Gaza continua a sofrer os impactos devastadores desse conflito prolongado. A resposta humanitária se tornou urgente, e organizações internacionais devem se mobilizar para fornecer assistência àqueles afetados pela violência. A resolução pacífica e o respeito aos direitos humanos devem ser prioridades para alcançar uma solução duradoura para essa crise.

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