Repórter Recife – PE – Brasil

Ataque aéreo israelense a hospital em Gaza deixa centenas de vítimas, em ação considerada “sem precedentes” pela Defesa Civil Palestina.

Um ataque aéreo israelense no centro da cidade de Gaza resultou em pelo menos 877 vítimas, de acordo com o Ministério da Saúde, administrado pelo Hamas. O bombardeio, considerado “sem precedentes”, foi classificado como um genocídio pela Defesa Civil Palestina. As Forças de Defesa de Israel ainda não têm detalhes sobre a ação que atingiu o hospital.

O porta-voz da Defesa Civil Palestina, Mahmoud Basal, afirmou que este é o ataque aéreo israelense mais mortífero em cinco guerras travadas desde 2008. Um comunicado divulgado pela Defesa Civil Palestina denunciou o bombardeio como um novo crime de guerra. O Hospital Al-Ahli Arabi, no centro de Gaza, foi atingido pela ação e dezenas de vítimas e feridos foram levados ao Complexo Médico Al-Shifa.

Segundo a rede de televisão Al Jazeera, o hospital ainda está em chamas e a situação no local é catastrófica. Equipes médicas estão trabalhando para resgatar as vítimas e há um aumento no número de feridos em diferentes áreas da Faixa de Gaza.

Este ataque gerou indignação e repercussão global. O chefe da ONU manifestou estar “horrorizado” com o bombardeio ao hospital e afirmou que a ação é inaceitável e viola o direito internacional. A comunidade internacional se pronunciou pedindo o fim dos ataques e o respeito pelos direitos humanos.

Essa escalada da violência entre Israel e Palestina já dura várias semanas e tem gerado um grande número de vítimas civis. As tensões na região aumentaram após a decisão de Israel de expulsar famílias palestinas de suas casas em Jerusalém Oriental. Os confrontos têm se intensificado, colocando em risco a vida de muitas pessoas.

Enquanto a violência continua, a comunidade internacional busca uma solução para o conflito. A ONU e outros países têm apelado para um cessar-fogo imediato e o reinício das negociações de paz entre as partes envolvidas. No entanto, até que haja um acordo, a vida da população de Gaza continua ameaçada e a violência persiste.

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