No Enem de 2013, uma questão abordou a mudança feita pelo Google, que passou a exibir o termo “Palestina” em vez de “territórios palestinos” ao acessar a página da Cisjordânia. Os candidatos precisavam responder sobre o motivo da alteração, e a resposta correta era o reconhecimento de uma autoridade jurídica.
Já em 2016, uma questão do Enem PPL tratava do crescimento da imigração judaica na Palestina entre as duas Grandes Guerras Mundiais e do papel da Grã-Bretanha nesse contexto. A resposta correta era a criação de um Estado aliado.
No mesmo ano, na prova de espanhol do Enem PPL, um texto abordava a realização da primeira maratona na Cisjordânia, na qual a maioria dos participantes eram palestinos. A resposta correta era a reivindicação pela liberdade de ir e vir e de praticar esportes.
Em 2017, a prova de inglês trazia um trecho de um guia turístico de Israel, que abordava aspectos culturais e religiosos do país. A questão perguntava sobre o conteúdo do guia e a resposta correta era a apresentação de aspectos gerais da cultura do país.
No Enem de 2018, uma questão do Enem regular abordava a preocupação da esquerda sionista em relação ao crescimento da população árabe em Israel. A resposta correta era a busca da preeminência étnica sobre o espaço nacional.
No último Enem PPL, em 2019, foram apresentados dois mapas que mostravam a Palestina, o Estado Judeu e áreas de controle internacional em diferentes períodos. A aspiração das forças envolvidas no conflito era a garantia da posse territorial.
Professores entrevistados ressaltam que o tema é recorrente no Enem e em outros exames, pois envolve questões políticas, econômicas e religiosas. Eles recomendam que os estudantes revisem questões anteriores para se familiarizarem com o assunto.
É importante ressaltar que o Enem 2023 será realizado nos dias 5 e 12 de novembro e as notas podem ser utilizadas para ingressar no ensino superior público, concorrer a bolsas de estudo em instituições privadas pelo ProUni e obter financiamento pelo Fies.