Esses ataques fazem parte do conflito que teve início em 7 de outubro, quando o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel. Desde então, os confrontos na fronteira israelense-libanesa já deixaram cerca de dez mortos do lado libanês, a maioria combatentes do Hezbollah, além de um jornalista da agência de notícias Reuters e outros dois civis. Do lado israelense, pelo menos duas pessoas morreram.
O temor da comunidade internacional é que esse conflito entre Israel e o Hamas se intensifique e envolva o Hezbollah, um grupo islamista pró-iraniano que é aliado do grupo palestino. Como medida preventiva, Israel começou a retirar milhares de moradores de 28 cidades do norte do país após os confrontos fronteiriços.
A situação se agravou ainda mais quando o Irã alertou para uma possível “ação preventiva” contra Israel nas próximas horas. O ministro das Relações Exteriores iraniano, Hossein Amir Abdollahian, afirmou em uma transmissão ao vivo pela televisão estatal que esse alerta foi dado após uma reunião no Líbano com o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.
O Irã também vem advertindo que uma invasão terrestre de Gaza por parte de Israel provocaria uma resposta de outras frentes, gerando receio de um conflito maior envolvendo outros países. O chanceler iraniano declarou que “os líderes da resistência” não permitirão que Israel faça o que quiser em Gaza.
Desde o início do conflito, Israel vem bombardeando intensamente a Faixa de Gaza em resposta aos ataques do Hamas. O número de mortos já ultrapassou 2.750 pessoas, a maioria civis. Atualmente, o país se prepara para uma incursão terrestre em Gaza, o que tem gerado medo entre os palestinos que estão bloqueados no território sob os ataques israelenses.
A comunidade internacional teme que essa escalada de violência e a possível entrada do Hezbollah no conflito leve a uma situação ainda mais grave e desestabilize toda a região do Oriente Médio. É necessário um esforço diplomático para buscar uma solução política que evite um conflito ainda mais devastador.