Por outro lado, Israel acusa a Jihad Islâmica de estar por trás do foguete que atingiu o hospital, causando a morte de pelo menos 500 pessoas, de acordo com as autoridades locais.
O ataque provocou uma forte reação da população. Em Amã, capital da Jordânia, dezenas de manifestantes tentaram invadir a embaixada de Israel em protesto contra o ataque ao hospital. A multidão pulou a barreira de contenção e avançou em direção ao complexo da embaixada. As forças de segurança responderam lançando bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.
Esses recentes acontecimentos têm gerado grande preocupação na comunidade internacional. A Rússia e os Emirados Árabes Unidos, por exemplo, pediram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a situação em Gaza. O objetivo é buscar uma solução pacífica e evitar uma escalada da violência na região.
De acordo com a Palestina, o ataque ao hospital é considerado o mais mortal em cinco guerras, e isso tem levado a comunidade internacional a exigir um apelo por justiça e a busca por uma solução política e diplomática para o conflito entre Israel e o movimento Hamas.
Enquanto isso, as autoridades israelenses continuam a afirmar que estão agindo em legítima defesa diante dos ataques vindos da Faixa de Gaza, sendo necessário proteger sua população. No entanto, o lançamento de foguetes em áreas civis que resultam em mortes de inocentes é algo que gera repúdio e pedidos por um cessar-fogo imediato.
A situação em Gaza continua tensa e a comunidade internacional aguarda ações efetivas para frear a violência e buscar uma solução pacífica para o conflito. É fundamental que todos os envolvidos estejam dispostos a dialogar e buscar uma solução diplomática que garanta a segurança e o bem-estar de todas as pessoas envolvidas nesse conflito.