A regulação das mídias sociais é um dos principais pontos levantados pelo Pacto pela Democracia. O objetivo é criar mecanismos que evitem a disseminação de notícias falsas e desinformação, garantindo a transparência na divulgação de informações e o respeito aos direitos humanos. Além disso, o movimento propõe a criação de canais de denúncia para casos de uso indevido das redes sociais por parte de agentes públicos ou políticos.
Outra demanda apresentada pelo Pacto pela Democracia é a participação das Forças Armadas no fortalecimento da democracia. O movimento sugere a realização de ações conjuntas entre as instituições militares e a sociedade civil, visando o combate à corrupção e ao crime organizado. Além disso, o Pacto defende a retirada de cargos públicos de militares em casos de corrupção comprovada.
A educação cidadã também é uma das preocupações do movimento. O Pacto pela Democracia propõe a inclusão do tema nos currículos escolares, de forma a conscientizar os jovens sobre a importância da participação política e do respeito aos princípios democráticos. Além disso, o movimento sugere a criação de espaços de diálogo nas escolas, onde os alunos possam discutir questões sociais e políticas.
As 12 sugestões apresentadas pelo Pacto pela Democracia têm como objetivo fortalecer a democracia no país, garantindo a transparência nas informações divulgadas nas redes sociais, a participação das Forças Armadas no combate à corrupção e ao crime organizado, e a formação de cidadãos conscientes e engajados politicamente desde cedo. O relatório final da CPMI do 8 de Janeiro, que será apresentado pela senadora Eliziane Gama, terá como base essas recomendações, buscando soluções efetivas para promover a democracia no Brasil.