Primeiro-ministro israelense promete destruição do Hamas após ataque terrorista com mais de 1.300 mortos

Em um pronunciamento televisionado no fim da última semana, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel “nunca esquecerá ou perdoará os atos horríveis dos nossos inimigos” e prometeu a destruição do Hamas, grupo responsável pelo ataque terrorista de 7 de outubro que deixou mais de 1.300 mortos no sul do país.

Desde o ataque, as Forças de Defesa de Israel (IDF) relataram a eliminação de seis integrantes de alto escalão do Hamas. No sábado (14), os militares israelenses anunciaram a morte de Ali Qadi, terrorista do Hamas que, segundo Israel, liderou uma unidade de forças de comando responsável por matar civis a tiros no ataque de 7 de outubro. Qadi foi morto em um ataque aéreo.

Além de Qadi, também foram mortos outros líderes do grupo terrorista, incluindo Merad Abu Merad, considerado o chefe do sistema aéreo do Hamas. Segundo o Exército israelense, Merad teve grande participação e dirigiu terroristas no massacre. Também foram mortos Muetaz Eid, comandante do Distrito Sul de Segurança Nacional do Hamas, Zachariah Abu Ma’amar, chefe do escritório de Relações Internacionais do braço político do Hamas, Joad Abu Shmalah, ministro da Economia da gestão do Hamas na Faixa de Gaza, e Belal Alqadra, comandante da força de comando ‘Nukhba’ (elite) do Hamas em Khan Younis.

Ali Qadi, que tinha 37 anos, era um dos mais de mil prisioneiros palestinos libertados por Israel em 2011 em troca de um soldado capturado pelo Hamas em 2006. Ele foi identificado como o responsável pelo massacre do Kibutz Nirim.

Os ataques aéreos israelenses também atingiram a casa da família de Mohammad Deif, líder do braço militar do Hamas, dias após a ofensiva terrorista. Bassem Naim, alto funcionário do Hamas, confirmou que o bombardeio matou o pai, irmão e pelo menos dois outros parentes de Deif na cidade de Khan Younis. No entanto, o paradeiro do líder terrorista é desconhecido.

Mohammad Deif, também conhecido como Mohammed Masri, é um dos homens mais procurados pelos militares israelenses desde 1995, por orquestrar os assassinatos de soldados e civis israelenses. Deif, que tem um olho, perdeu uma mão e anda em uma cadeira de rodas desde um ataque de Israel em 2002. Ele nasceu em 1965 no campo de refugiados Khan Yunis, em Gaza, e ingressou no Hamas em 1990.

Após os ataques do Hamas, que resultaram em milhares de mortes, as Forças de Defesa de Israel estão determinadas a eliminar os terroristas e garantir a segurança do país. Netanyahu afirmou que todos os terroristas do Hamas terão o mesmo destino e que Israel não esquecerá nem perdoará os atos cometidos por seus inimigos. A situação continua tensa na região, com a troca de ataques e a busca pelo líder do Hamas, Mohammad Deif.

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