Atacante do Liverpool, Mohamed Salah pede fim dos ‘massacres’ em Gaza e autorização imediata de ajuda humanitária

O atacante do Liverpool, Mohamed Salah, expressou sua preocupação e fez um apelo pelo fim dos “massacres” na região de Gaza. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Salah falou pela primeira vez sobre o atual conflito entre Israel e Hamas, após receber críticas por seu silêncio sobre o assunto, especialmente em seu país natal, o Egito.

Nos últimos dias, a situação em Gaza tem sido alarmante. O Ministério da Saúde local relatou que mais de 3.400 palestinos foram mortos e mais de 12.000 ficaram feridos em ataques aéreos israelenses desde o início dos confrontos, em 7 de outubro. Em resposta à invasão de cidades israelenses pelo grupo militante Hamas, Israel lançou uma ofensiva para se defender, resultando na morte de muitas pessoas e no sequestro de centenas de outras.

Em busca de ajuda humanitária, caminhões egípcios chegaram à passagem de Rafah, na fronteira com Gaza, na terça-feira (17). No entanto, ainda não está claro quando ou se essa assistência será permitida a entrar no enclave. O governo do Egito precisa garantir a segurança dos suprimentos junto a Israel, após os recentes bombardeios na fronteira.

Em resposta às declarações de Salah, o governo israelense afirmou que não impedirá a entrada de ajuda do Egito em Gaza, mas ressaltou que os suprimentos não serão destinados ao Hamas. A situação na região é extremamente complexa e delicada, com muitas vidas em risco.

Salah enfatizou que todas as vidas são sagradas e devem ser protegidas. Ele pediu o fim dos massacres e destacou a urgência de autorizar a entrada imediata de ajuda humanitária em Gaza. Segundo o jogador, as condições na área estão terríveis e as famílias estão sendo dilaceradas.

Diante da escalada da violência e brutalidade, Salah reconhece que não é fácil falar, mas sente a responsabilidade de se posicionar diante dessa crise humanitária. Ele espera que sua mensagem possa contribuir para a conscientização e uma possível solução para a situação em Gaza.

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