Vieira ressaltou a importância de uma proposta diferente da anterior, já que repetir a mesma proposta teria o mesmo resultado. O ministro destacou que é preciso encontrar uma maneira de acomodar as demandas das partes envolvidas e buscar uma solução diplomática para o conflito.
No entanto, Vieira lamentou a rejeição da proposta elaborada pelo Brasil. Apenas os Estados Unidos votaram contra a resolução, enquanto outros 12 países aprovaram e dois se abstiveram. Devido ao poder de veto exercido pelos EUA e outros membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, o texto não foi aprovado.
Apesar disso, o chanceler destacou a conquista diplomática do Brasil em conseguir uma grande maioria de países apoiando a resolução. Vieira considerou isso uma vitória do Brasil, pois 12 países se uniram ao país para pedir uma solução humanitária para o conflito.
A proposta de resolução condenava os atos terroristas do Hamas contra Israel e apelava pela libertação imediata e incondicional de todos os reféns civis. Além disso, o texto solicitava uma pausa no conflito para permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
A resolução também exigia o fornecimento contínuo de bens essenciais, como artigos médicos, água e alimentos, para a população civil. Além disso, pedia a evacuação de civis e funcionários das Nações Unidas em uma determinada área de Gaza.
Diante da rejeição da proposta, o Brasil agora aguardará a evolução dos fatos para determinar se uma nova proposta poderá ser apresentada no futuro. O chanceler ressaltou a importância de buscar uma solução diplomática e humanitária para o conflito entre Israel e Hamas.
