De acordo com o senador, o governo brasileiro utiliza como desculpa o fato de a Organização das Nações Unidas (ONU) não ter oficialmente classificado o Hamas como uma organização terrorista. Entretanto, Marinho argumentou que o Brasil deveria se basear nos princípios éticos, morais, de civilidade, humanismo e respeito aos seres humanos, ao invés de se subordinar a uma instituição mesmo que importante como a ONU.
Marinho ressaltou ainda a gravidade dos ataques realizados pelo Hamas, relatando que crianças são raptadas e decapitadas, ocorrem estupros e assassinatos brutais de civis desarmados. Segundo o senador, a população civil está sendo usada como refém pelo grupo, pagando um preço exorbitante.
Além disso, o parlamentar criticou a postura do PT, que, na sua opinião, relativiza o termo “terrorismo”. Marinho afirmou que o partido comete um erro primário ao classificar a depredação de prédios públicos como ato terrorista, enquanto ignora atrocidades como a decapitação de crianças. Para o senador, o PT está sendo cegado pelo seu viés ideológico.
O pronunciamento do senador Rogério Marinho repercutiu no Plenário e gerou debates acalorados entre os parlamentares presentes. Enquanto alguns concordaram com as críticas feitas pelo senador ao governo brasileiro e ao PT, outros defenderam a posição adotada pelo país em relação ao conflito no Oriente Médio.
É importante ressaltar que a reprodução deste discurso foi autorizada pela Agência Senado, desde que seja feita a devida citação da fonte. Com isso, fica evidente a importância e a repercussão das palavras proferidas pelo senador em relação ao polêmico conflito entre Israel e Hamas.