De acordo com o primo de Dávine, Ricardo Lima, a família está brigando contra essa transferência. Ele revelou que o parque deseja transferir a vítima para uma unidade do Hapvida para que o plano de saúde pague todas as despesas e o parque possa deixar de arcar com os custos. A família contesta essa proposta, pois acredita que o Hapvida não tem a estrutura adequada para o tratamento de Dávine. Além disso, a transferência pode prejudicar o quadro de saúde da vítima, que atualmente está estável.
A família já havia acionado o parque na justiça para que custeasse a transferência de Dávine para o Hospital São Marcos, após suposta negativa do Mirabilândia. Após a decisão favorável por liminar, o parque apresentou a proposta de transferência para o Hapvida, o que levou os parentes a contestarem o pedido.
O parque confirmou que a proposta de transferência para o Hapvida ocorreu antes da família judicializar a questão. O caso segue em segredo de justiça e, por isso, não pode ser comentado.
Enquanto isso, Dávine segue internada no Hospital São Marcos. O primo da vítima informou que seu quadro de saúde está estável e que ela deve passar por novas cirurgias, sendo uma delas no próximo domingo para tratar fraturas em sua face. Nos próximos dias, também está sendo cogitada a realização de uma cirurgia no setor de traumatologia para retirada dos fixadores presentes nas fraturas.
A família ressaltou que, apesar da vítima estar respondendo a estímulos externos e se comunicando por meio de gestos, ainda é necessário ter cautela, já que o tratamento é a longo prazo e a recuperação é um processo demorado.
O Mirabilândia segue interditado desde o dia do acidente e uma ação conjunta entre o Procon e o Crea apontou irregularidades nos laudos de manutenção dos brinquedos do parque.